Quem é mulher sabe que as decisões do mundo, em sua maioria, ainda são tomadas por homens. Eles predominam nos cargos de gestão da iniciativa privada e ocupam a maciça maioria dos cargos políticos.
No Congresso Nacional, as mulheres representam apenas 15% do espaço. Essa porcentagem não é equilibrada com o eleitorado feminino brasileiro, que é de 52,5%. Ou seja, as mulheres são a maioria votante, mas têm a minoria na sua representação.
Essa desigualdade representativa prejudica a elaboração de leis que contemplem as mulheres e suas necessidades. Por conta disso, é cada vez mais importante elegê-las e mudar essas estatísticas.
Denise Pessôa, do Rio Grande do Sul, tem, entre suas bandeiras, a representação das causas feministas. Vereadora de Caxias do Sul há quatro mandatos, é candidata a deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Na Câmara dos Deputados, ela pretende trazer atenção às necessidades das mulheres — assunto que domina.
A candidata entrou na política cedo, aos 25 anos. Na época, foi a mais jovem parlamentar do município. Denise teve uma legislatura em que foi a única mulher em uma Câmara de Vereadores cheia de homens, em 2012, e hoje já está em seu quarto mandato, em que é também presidente do legislativo. Foi coordenadora da Procuradoria Especial da Mulher na Câmara, da qual ainda é membra, e integrou a Subcomissão pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. E esse tema não é novidade para ela: antes de ser eleita, Denise já era assessora da Deputada Estadual Marisa Formolo nos assuntos que tratavam de juventude e mulheres.
Há 14 anos no poder público, Denise travou diferentes lutas pela segurança das mulheres, pois ela sabe a importância dessa reivindicação na sociedade. Mãe de Eduardo desde 2017, ela costuma dizer que a maternidade abriu ainda mais os seus olhos para algumas batalhas. A maternidade é uma bandeira de seu trabalho (além de uma realidade), pois ela acompanha a luta de outras mães pela segurança e direito de seus filhos, além do espaço da mulher, quando se torna mãe, no mercado de trabalho e em outros ambientes. Entre as causas feministas de Denise está justamente a participação nas discussões que tratam da desigualdade salarial entre homens e mulheres.
Denise, como mulher e negra, acredita que enquanto apenas homens e brancos forem maioria na política, a democracia está incompleta.
As mulheres têm muito a dizer — também nos cargos políticos. E Denise é uma delas!
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